AMOR MANIPULADO, É SÓ O QUE FALTAVA PARA O FIM DA HUMANIDADE.
Desde quando o amor pode nascer através de uma pílula?
O amor é um sentimento e como todo sentimento não
há remédio que possa cura-lo ou que possa fazer-nos senti-lo por outra pessoa.
Que me perdoem, mas essa tal pílula do amor, que
supostamente nos faz gostar de alguém que não gostamos, não deveria nem ter
sido cogitada a existir, e muito menos criada e testada.
Segundo o inventor dessa magnífica pílula, nossos
vínculos afetivos estão ligados a hormônios e a neurônios. Até ai tudo bem.
Gostamos de determinada pessoa por que algo nela
chamou a atenção, seja forma física ou não, fazendo com que nossos hormônios
entre em ação. O problema não foi essa afirmação, mas sim a pílula; que segundo
ele, após ser ingerida, faz com que tenhamos uma louca paixão pela pessoa a
nossa frente, mas seu efeito não é duradouro. Com isso mais alguns problemas
vão surgindo. Como já foi citado por minha professora como exemplo, vou usá-lo
novamente.
Imagine que você está em uma festa e você coloca
essa pílula na bebida da garota que você goste. Há muitas pessoas em festas. Se
ao seu lado estar um amigo e ela olhar para ele, ela irá se apaixonar por ele.
E você? Ficará lá e será o único culpado por tudo isso.
E entre toda essa história, onde vai ficar o amor
de antigamente, aquele em que temos que conquistar a quem amamos com palavras,
gestos, olhares e carinhos? Este sim que é o amor verdadeiro, mas com toda a
revolução dos dias de hoje, onde o amor verdadeiro é coisa do passado e a moda
é “ficar e não se apegar”, o amor é deixado de lado.
Prefiro eu, não o amor de antigamente, porque de
antigo ele não tem nada, mas sim o amor de verdade, sem pílula, porque este sim
é verdadeiro, e não pílulas que ficamos apaixonados, ou melhor, encantados por
alguns minutos ou algumas horas e que vão nos trazer arrependimentos depois que
o efeito passar.
Espero ansiosamente que está pílula não saia dos
testes e seja mais um dos experimentos que não deu certo. Pois é de amor
verdadeiro que o mundo precisa e não amor manipulado.
( 2011)
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